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Espero que gostem, prometo ir melhorando.
Ps. em breve coloco fotos nos posts!

30 de maio de 2010

Como tudo começou...


Nasci em dezesseis de agosto de mil novecentos e oitenta e quatro, minha mãe não era casada com meu pai, desta forma, vocês devem imaginar como foi a gravidez dela, numa época em que mãe solteira era discriminada.
Meu pai  e minha mãe trabalhavam juntos, namoraram, mas não se casaram, pois meu pai era do tipo namorador, pegava geral. Quando meu avô materno descobriu que sua filha seria mãe, quis procurar a outra parte responsável por esse ato, mas ela não dizia quem era o rapaz.
Como era de família tradicional e arcaica, nenhum dos irmãos apoiava a idéia de ter uma moça na família grávida e solteira. Criticavam, menosprezavam e condenavam-na por isso!
De uma sabedoria inigualável a dona da casa e senhora da família não quis colocar sua filha pra fora de casa, chegando a convencer o pai a deixar que sua filha tenha seu filho no lar em que nasceu e foi criada. Segundo me foi relatado, ela teve uma gravidez tranqüila, mesmo sabendo que meu futuro avô na época não pronunciava sequer um bom dia a pessoa dela.
Ao nascer, meu avô não queria me ver na maternidade, mas meu tio mais novo convenceu o pai de ver o neto recém-nascido. Fui criado como filho dos meus avós, é tanto que hoje sou conhecido em cartório como irmão da minha mãe.
Seria muito difícil na época viver sem o nome do pai biológico no registro de nascimento, e devido a brigas entre minha mãe e meu pai ela decidiu que seria melhor que ficasse desse modo.
- Contato com meu pai?
- Não tive, nem quero ter!
Sei que parece prematuro falar sobre isso agora, mas minha relação com ele sequer tem cinco minutos de prosa. Diante das poucas vezes em que estive presente ao mesmo espaço territorial dele, me sentir um total desconhecido.

Um comentário:

  1. nossa, chorei.
    eu fiquei me imaginando nessa situação...
    e deve ser bem estranho ser reconhecido como irmão de sua mãe, não é ? e não pense que é prematuro, conheço casos e te entendo. ;/

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